Cine Escola faz alunos de Salvador experimentarem cinema na sala de aula

Exercício de cidadania nas salas de aula
Ascom

O Cine Escola, novo projeto dos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi (“Bicho de Sete Cabeças”, “Chega de Saudade”, “As Melhores Coisas do Mundo” e “Uma História de Amor e Fúria”) chega a Salvador na próxima semana. A partir de segunda-feira (05), o projeto, patrocinado pela Fundação Telefônica Vivo, leva oficinas e workshops de audiovisual para a sala de aula de duas escolas municipais. De 05 a 09 de agosto, as atividades serão na Escola Municipal Teodoro Sampaio e, em seguida, de 12 a 16, é a vez do IMEJA - Instituto Municipal de Educação de Jovens e Adultos.

“O audiovisual é presença cada vez mais constante em sala de aula, seja da escola pública ou particular. O Cine Escola promove a integração entre o audiovisual e a educação, de forma crítica e construtiva. Além de assistir conteúdos, os alunos são estimulados a criar e exibir suas próprias histórias”, afirma Luiz Bolognesi que ao lado de Laís Bodanzky idealizou o programa.

 

 

 

 

 

O Cine Escola é fruto de uma parceria pedagógica que acontece há cinco anos entre os projetos Tela Brasil e a produtora Ouroboros, coordenada pelas educadoras Moira Toledo e Marina Santonieri. O objetivo é que, por meio da integração entre audiovisual e educação, os alunos desenvolvam pensamento crítico e autonomia, qualidades imprescindíveis para o novo perfil do mercado.

 

 

 

 

 

O Cine Escola é dividido em três frentes que se comunicam com toda comunidade escolar: a Oficina Audiovisual, o Workshop-Palestra e o Cineclube.

 

 

 

 

 

Contraturno - Durante a Oficina Audiovisual, alunos da Escola Municipal Teodoro Sampaio e do Instituto Municipal de Educação de Jovens e Adultos, aprendem sobre o universo do cinema por meio de aulas teóricas e da produção de curtas, que misturam técnicas de animação e live action. Duas turmas de 25 alunos recebem quatro horas de aula por dia de segunda à sexta-feira, sempre no contraturno. Cada turma produz três filmes, que serão exibidos às escolas nas sextas-feiras, 09 e 16.08 respectivamente. 

 

 

 

 

 

No Workshop-palestra o corpo docente e administrativo da escola também terá oportunidade de participar. Os professores são estimulados a despertar um novo olhar sobre o uso do audiovisual no ambiente escolar. O objetivo é que os docentes passem a enxergar formas de integração do ensino formal com as ferramentas de áudio e vídeo.

 

 

 

 

 

Além das Oficinas e Workshops, o Cine Escola vai montar um cineclube, que funcionará de 05 a 09.08 na Escola Municipal Teodoro Sampaio, e de 12 a 16.08 no IMEJA, no período da manhã e da tarde. Durante esses dias, serão realizadas 30 sessões de curtas-metragens, levando a experiência do cinema para dentro da escola.

 

 

 

 

 

Portal Tela Brasil – Após o encerramento do programa na escola, o aprendizado continua na web, no TelaBr (www.telabr.com.br), o primeiro portal brasileiro de educação audiovisual. O espaço reúne oficinas virtuais nas quais é possível percorrer todo o processo de produção de um filme até chegar à sala de cinema, além de dicas de bibliografia, filmografia e notícias sobre a sétima arte. No portal, professores ainda tem acesso a um material de apoio para usar as produções cinematográficas como um recurso didático.

 

Sobre a Fundação Telefônica Vivo - Criada em 1999, a Fundação Telefônica incorporou os projetos do Instituto Vivo em 2011, em função da fusão entre a Vivo e a Telefônica. A Fundação Telefônica Vivo acredita que conectando pessoas e instituições é possível transformar o futuro, tornando-o mais generoso, inclusivo e justo. Utiliza tecnologias de forma inovadora para potencializar a aprendizagem e o conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e social. Suas principais áreas de atuação são: Combate ao Trabalho Infantil, Educação e Aprendizagem, Inovação Social e Voluntariado. O Grupo Telefônica possui, ainda, fundações em 13 países.